segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Top #5 dos melhores vídeos de 2010. Categoria Música.

#5 - Malú Magalhães em "Onde anda você" - Toquinho (programa Som Brasil)



#4 - Pitty em "Ovelha Negra" - Rita Lee (programa Som Brasil)



#3 - Vivendo do Ócio - "Meu precioso"



#2 -Tiê - Dois



#1 - Mombojó - Papapá



-vídeos que, durante este ano, me chamaram atenção em alguma coisa. Não foram óbvios, tampoco passaram despercebidos, seja pela própria arte da música, criatividade ou pelo simples sem apelar pro clichê.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Dois em um - E se Chover?

De fato, um dos vídeos e uma das músicas que mais e tocam.

Rápidas impressões da vida de Julie [2]



Sua mãe, seu pai,sus mãos, seus pés, sua fé e a vida feita toda bordada de flores, vezes rosas, vezes flores. Não olhasse de encontro ao seu olhar, era capaz de tombar qualquer emoção, de qualquer um, para dar lugar à sua certeza.
Era sagrado todas as sextas: vestido branco, mãos dadas com a mãe, pés atados com o chão com leves pegadas e a fita que voava naquele vento, não o mesmo dos campos, mas recheado de tanta bondade e felicidade que só uma sexta-feira a tarde trazia consigo.
Chegou cedo à roda e ja ouvia os primeiros acordes da ciranda preferida, aquela que sua mãe sempre cantava pra o sono chegar tranquilo. E era lindo o sorriso dela. Uma ingenuidade que só quem é criança sabe ter, naturalmente proposital. A ingenuidade de uma criança é um mar de longos abraços, sorrisos elevados pelo sentimento de coragem...

"na lagoa tem a flor que só eu senti
o cheiro da flor que tem
amor, que tem aqui.
e quando solto no vento
o amor da flor e do vento
soprava pra mim cedinho..."

..e assim dançava, sorria, cantarolava. Digamos que seja a exteriorização da pureza de uma menina.
Acreditava em duas coisas: em si e nos pais. Quanto carinho preciso foi depositado durante sua criação e olhe que Luise não tinha nada do que achamos educado. Nunca levou Julie para brincar, nunca sorriu, nunca sonhou, chorou. Se dissessémos para cultivar a rosa mais bela que achava, agoaria com lágrimas. Luise era a "amiga de outro sentimento" de Julie, talvez o lado negro que ela nunca quisera por para fora, pois sabia das verdades que ser assim causava.
Nem das cirandas de roda Luise se identificara. Era a amiga de outro sentimento".
...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Rápidas impressões da vida de Julie [1]



Dos 14 anos que ja viveu junto dos seus, era ela aquela pedra a ser esculpida, aquele coração a ser tomado. E assim aconteceu e, acredite, não faltaram pedras que lhe pudessem causar as maiores feridas. Destas a do coração. mas a vontade de ser mais em si e para si era ainda maior que tudo que a fizesse mal.
Superar o medo de um futuro sem certezas agradáveis era igual a levantar-se todos os dias e pegar a mesma bicicleta, que ganhara quando mais nova, e seguir o mesmo caminho cortando as montanhas. Porém, do pouco que lhe agradava, muito lhe completava. Ela tinha os lírios a recolher e presentear a si mesma na sua cestinha do guidom. E os campos abertos, de sonhos, de luz, de sorte, afinal de contas Julie podia alcançar qualquer ponto do horizonte com sua imensa alma, embora desgastada mas que se recuperava a cada dia que sentia o ar puro e a vida renascendo, como poucas vezes sentira. Amava seus pais com uma imensidão de carinho única. Eram por eles os seus agradecimentos de vida e de sorte que fazia todas as noites e o seu cobertor frio não era maior que isso. O pai recém chegado da guerra, tinha mais certezas de vida e zelo por ela do que qualquer outro homem teria para ser competente de conselhos dos mais valiosos sobre felicidade, compaixão e fé. Sua mãe, que antes de ter Julie, perdeu dois filhos no momento do parto, entende mais do que os que mais sofreram por si sobre corágem, bondade e amor. (...) continua..

domingo, 25 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dúvidas seculares

Tava vindo bem distante, mas eis que nos apegamos e agregamos-nos a elas.
Até quando ainda vamos usar as dúvidas para tentar chegar a uma falsa conclusão?
Até quando alimentá-las com essas mídias dessa neo ditadura? e pensar que foram as próprias que tanto lutaram pela liberdade de pensamento e, hoje, lutam, não dificilmente, pela alienação cerebral de cada um que está de frente aquela tela iluminada de falsas verdades e virtudes.

Eu, realmente, não tenho ideia do que seja o ser humano, se o vejo por um cárcere privado de um reality show. Não fosse a falta de espírito competitivo sadio exstente nesse jogo, eu até acreditaria que ali existe pessoas reais com gestos reais e sem um pingo de maldade ou premeditação de atos dos mais simples que existem. Mostram-nos num programa a vida real, um jogo da vida real, então se é assim num programa, onde você ainda pode dar a desculpa por um erro, de que trata-se de um jogo, imagine fora dele!

Quantas vezes teremos que nos deparar com cenas de pessoas fazendo festa por uma decisão judicial nos mesmos moldes se estivessem torcendo pela vitoria do seu time de futebol? com direito a fogos de artifício etc. Vale resaltar que a TV e outras mídias ja davam, psicologicamente para as pessoas, a sentença final dos Nardonis. Sem deefesas para estes réus, mas o princípio do contraditório existe pra ser usado.

Enquanto isso, eu me lembro do que ja me disseram um dia:
'' desligue essa TV e vá ler um livro "

de fato, não me arrependo de ter seguido a risca esse conselho.

Hoje a TV informa aliendando, diverte com lavagens cerebrais.
Onde está o princípio básico dos que fazem esse e outros veículos de informação?
Parcialidade. Existe na televisão sim, e mais, nos jornais, e ainda, duram cinco minutos:
A previsão do tempo.

A certeza é única: essas dúvidas existirão por muitos e muitos futuros anos luz.